28 de agosto de 2014



Hoje quero o alívio de quem liberta, diariamente, uma espera.
É que a vida, às vezes, ri só com os olhos e eu, com os medos.
Então cuido, com a destreza de quem nunca espera tantas voltas, desses impulsos que ficam acumulados na alma da gente.
Cuido desse silêncio persistente que não diz coisa com coisa, mas que inaugura uma tentativa e estende sobre a memória, o bordado da possibilidade.
Cuido desse amor inocente que tenho por todas as minhas escolhas. Amor esse que me faz esquecer a dor, o abandono e a dúvida. E relaxo diante de todas as expectativas.
Despenteio meus hábitos. Pratico a habilidade de calar também com os olhos para não desviar o caminho daquele que ainda se encontra.
E aprendi com tantos desalinhos, novas linhas.
E guardo comigo muitos fragmentos de um encanto e um punhado de diferenças distraídas.
Tenho uma poesia que me coleciona aos poucos e sente mesmo depois de ser passado, que presente é a memória viva. Só não aprendi, ainda, a minimizar afetos e tardar nos encontros.
Gosto dessa gente que desvenda olhares em segundos, que aproveita os pequenos deslizes para colocar o nosso dentro no eixo. No centro das delícias, de tudo.
Em estado de graça e total entrega, alguma delicadeza sempre me prova que o contrário é altamente poético. 

(Priscila Rôde)

A alma...



“A alma é o lugar onde os sentimentos são profundos demais para palavras. Calamos não porque não tenhamos o que dizer, mas porque não sabemos como dizer tudo aquilo que gostaríamos de dizer.” 
(Rubem Alves)

7 de agosto de 2014

“Essa é a pior maneira de sentir falta de alguém. Quando a pessoa está ao seu lado e ainda assim você sente falta dela.”

 (Pittacus Lore) 

Depois do adeus...


“Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas.” 

(Rubem Alves)

É isso...



(O Teatro Mágico)